15012018
Novo Jetta tem base de Golf e painel de Polo
linha 2018
O visual do novo Volkswagen Jetta já não era segredo, mas os detalhes ainda desconhecidos foram revelados durante a apresentação do modelo um dia antes da abertura oficial do Salão de Detroit, nos Estados Unidos.
Outra mudança foi a troca do câmbio automático. A caixa Aisin de seis marchas foi substituída por outra, da mesma empresa, mas com oito relações. O novo câmbio é similar ao usado pelo BMW X1 e Mini Cooper. A única opção manual continua a ter seis marchas, mas não deve ser oferecida por aqui.
A VW do Brasil não comenta sobre a vinda do novo Jetta ao país, mas é certo que o sedã chegará ainda este ano, logo após os novos Tiguan e Golf.
Por baixo do capô
O sedã agora passa a usar a plataforma modular MQB do novo Polo e Golf. A dupla, aliás, cedeu também um novo painel digital e um motor 1.4 turbo atualizado para chegar aos 150 cv – em outros mercados fora do Brasil, o Jetta anterior não havia passado dos 140 cv.
A Volkswagen não comentou sobre outras opções de motorizações, mas especula-se que a opção topo de linha do Jetta perderá o 2.0 turbo de 211 cv usado também no Golf GTI.
Em seu lugar, a VW usaria outro 2.0, de 190 cv, que já equipa os novos Tiguan e Audi A4. A troca visa abrir mão de parte da performance em troca de maior economia de combustível.
Mais do novo Jetta
A nova plataforma permitiu ao Jetta crescer 3,3 cm, chegando a 2, 68 m de entre-eixos. A medida ainda é inferior aos líderes do segmento Honda Civic e Toyota Corolla, mas afastou a novidade do Virtus. A base estrutural mais moderna também abriu caminho para a adoção de uma nova arquitetura eletrônica.
As versões mais caras terão quadro de instrumentos digital e o novo sistema multimídia já usado no Virtus (Divulgação/Volkswagen)
Uma novidade para os norte-americanos é que o Jetta volta a ter suspensão por eixo de torção na traseira. A arquitetura mais simples substituirá, ao menos na versão 1.4, o conjunto multibraço – mais moderno, mas também mais caro.
Pelo menos o modelo ganhou freio de estacionamento elétrico, ainda que isso não impeça a VW de fazer uma variação sem o sistema para o mercado nacional.
A dianteira do novo Jetta adota uma leitura mais conservadora das linhas presentes no Arteon. A enorme grade trapezoidal foge do padrão da marca, o que pode ser um ponto positivo para quem acha que os modelos da VW estão cada vez mais parecidos entre si.
As lanternas traseiras continuam bipartidas, mas ficaram mais afiladas na porção central.
O interior retilíneo oferece, nas versões mais caras, o novo sistema multimídia da Volkswagen, composto por duas grandes telas de LCD. A que fica no quadro de instrumentos, inclusive, pode mostrar o mapa do GPS integralmente, ao contrário da tela usada nos Audi.
A cabine ganhou materiais mais refinados e com maior qualidade aparente, aproximando o novo Jetta de seus rivais japoneses.
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