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02122017
Peugeot confirma 5008 e estuda futura picape para o Brasil


Com boa demanda do 3008, Peugeot quer focar seus negócios no Brasil em SUVs premium e comerciais leves.


Peugeot confirma 5008 e estuda futura picape para o Brasil France_paris_auto_sho_fran_8_dL8NOlK



Com boa demanda do renovado 3008, a Peugeot quer focar seus negócios no Brasil em SUVs premium e comerciais leves. A próxima novidade é o furgão Expert, mas o utilitário de luxo 5008 está confirmado para o ano que vem, afirmou o presidente mundial da Peugeot, Jean-Philippe Imparato, à agência Reuters.


Além deles, a fabricante avalia vender no Brasil uma nova picape com capacidade para 1 tonelada, que brigará entre as médias Ford Ranger, Toyota Hilux e Chevrolet S10, por exemplo. O modelo será desenvolvido em parceria com a chinesa Changan até 2021.


"A picape faz sentido para o Brasil e é importantíssima para contribuir tanto em volume como em rentabilidade", disse à Reuters o presidente da PSA para a América Latina, Carlos Gomes.
Lançado em junho, o SUV 3008 é importado da França e tem fila de espera de 4 meses, segundo a diretora-geral da Peugeot do Brasil, Ana Theresa Borsari. "Tínhamos quota de 250 unidades, mas hoje temos demanda para 900 carros", disse.


Para o presidente mundial da Peugeot, Jean-Philippe Imparato, a situação é "um problema, mas uma oportunidade pois protegemos o valor residual dos carros."
O grupo PSA tem um complexo industrial em Porto Real (RJ) com a marca irmã Citroën, mas o executivo não comentou se a Peugeot pretende ampliar a gama de modelos produzidos no Brasil.


A unidade produz os modelos Peugeot 208 e 2008 e Citroën C3 e Aircross. "Para a América Latina, o objetivo final é sempre que possível fazer os carros localmente."
Com carga útil de 1.500 kg, o Peugeot Expert começou a ser fabricado no Uruguai, na mesma linha do "irmão" Citroën Jumpy, e será vendido no final deste mês, com preços a partir de R$ 79.990.


O objetivo da Peugeot é equiparar a gama vendida no Brasil aos modelos que estão na Europa nos próximos cinco anos, como parte da estratégia da marca de melhorar resultados e sua percepção da marca entre consumidores locais.


"Volume (de vendas) não é nossa preocupação. Prefiro elevar minha imagem de marca... Não vamos mais cair na tentação de criar um carro pequeno desenvolvido especialmente para Brasil. Paramos de vender a qualquer preço", afirmou o executivo.
"Brasil tem que entrar na convergência e ter a mesma gama de veículos (da Peugeot) que a Europa em cinco anos."


Atualmente, os maiores mercados de veículos para a Peugeot no mundo são Irã, França e China, disse Imparato. Ele evitou comentar metas de vendas para Brasil ou América Latina, mas disse que ao definir o Brasil como prioritário a Peugeot enxerga "grande potencial de desenvolvimento futuro da marca".


Segundo dados da associação de concessionários de veículos Fenabrave, a Peugeot vendeu no ano até setembro no Brasil 19.128 automóveis e comerciais leves, equivalentes a uma participação de mercado de 1,22%, ante 7,79% de sua rival também francesa Renault.


A líder do mercado é a General Motors (GM), com vendas acumuladas de 282,8 mil carros e comerciais leves, categoria que além de vans de tranporte de produtos e picapes inclui utilitários esportivos.


Como parte da renovação da marca no país, processo em andamento desde 2015, a Peugeot promoveu uma renovação de 60% de seus grupos de concessionários, reduzindo o número de lojas da marca no país de 140 para as 106.


Segundo Borsari, a reversão do mercado brasileiro nos últimos meses, saindo de queda de dois dígitos para crescimento de 24% em setembro, está sendo puxada pelas vendas para pessoas jurídicas, principalmente locadoras de veículos, que tipicamente geram margens menores para as montadoras.


"Há alguns primeiros indicadores que começam a ser favoráveis o que nos leve a acreditar em uma retomada (do mercado), mas, diferente de anos anteriores, será uma retomada muito mais lenta no canal de pessoa física", disse a executiva.
Segundo Gomes, a PSA é rentável na América Latina desde 2015, tendo alcançado lucro de mais de 100 milhões de euros em 2016. Ele evitou fazer projeções para este ano.


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"O mercado está sendo destruidor de margem em 2017, as montadoras no Brasil empurraram produção para a Argentina, que está crescendo, o que colabora para reduzir margens, enquanto no Brasil ficou estável", disse Gomes.


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Sobre a europeia Opel, comprada da GM pela PSA no início do ano, Gomes disse que o Chile seguirá nos próximos dois a três anos pelo menos como único país da América Latina a vender carros da marca. "A prioridade da Opel é a Europa".
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